Quem fez a festa foram os professores da rede pública municipal com o o 14º salário de 2010, aumento de salários destes profissionais tem sido significativos nesta gestão.
Todo mundo ficou triste com a ausência da festa de aniversário da cidade que não houve esse ano, menos os professores. A prefeitura repartiu entre os profissionais uma sobra de caixa no valor de R$ 364.673,40. Os professores que trabalham só meio período receberam um total de R$ 1.870,12 e os que trabalham o dia inteiro receberam o dobro do valor.
Somados aos R$ 1.100 (ou 2.200 para quem trabalha 40 horas semanais) pagos entre junho e outubro o abono representa um aumento acima de 50%. Mais que o dobro dos 25% que a câmara aprovou e o próprio prefeito vetou naquelas circunstâncias.
Considerando que o rateio é referente aos valores aplicados ao longo de todo o ano letivo e não apenas após a votação da lei que ocorreu no meio do ano somamos os R$ 2.972,12 (ou 5.944,24 para os que têm duas cadeiras) aos vencimentos do contracheque que fica entre R$ 1.300,00 e R$ 1.400,00 para uma jornada de 40 horas também se observa um aumento acima dos 25% que os representantes dos professores acreditavam ser possível pagar.
Essa forma de divisão do dinheiro aplicado ao longo do ano conhecida pelos professores como rateio não é uma coisa nova e já foi realizada nos anos anteriores, mas em 2010 os ganhos foram mais significativos. Comparados com o ano de 2008 (ultimo ano da administração Roque e Aminadal) e o ano de 2009, primeiro da administração Marquinhos e Admilson, o gráfico oscila ligeiramente para cima.
Em 2008 foram gastos R$ 770,42 mensal com cada professor por uma jornada de 20 horas semanais. Em 2009 a prefeitura pagou 4,7% acima do que a lei determina, o seja 64,7% dos repasses do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) e o valor chegaram a R$ 853,00.
No ano de 2010 o número saltou para R$ 1.094,42 e já diminuiu bastante a diferença entre o salário pago pelo governo do estado e pela Prefeitura. É importante ressaltar que todos os cálculos apresentados nesse parágrafo são referente s aos valores depositados, sem os descontos das obrigações patronais e os encargos sociais devidos pelo trabalhador.
De fato, não houve mudanças muito significativas na forma de aplicação dos recursos devidos. O fator passivo de esclarecimento é que os professores não estão sendo roubados como algumas pessoas tentam pregar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira estabelece um percentual mínimo dos recursos destinados à Educação Básica que deve ser gasto com pagamento dos salários dos professores em efetivo exercício e esse benefício que é um direito adquirido está sendo cumprido. Dizer o contrário seria propagar mentiras e calúnias e tentar piorar o relacionamento entre o Poder Público e os professores que já trabalham desmotivados porque ganham mal.
Texto: Evanildo Valentin
Gráfico: Portal Apuí
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