Em um passado muito distante o censo era usado para saber quem poderia ir à guerra e saber qual família tinha mais filhos homens e naturalmente estava ficando mais poderosa afinal, quem atacaria uma família com muitos guerreiros? Com os romanos já era para saber quem iria pagar impostos e nos dias de hoje é para saber onde está às pessoas e assim distribuir os recursos de forma igual.
Usando os mesmos critérios legais de 2000 e 2007 para coleta territorial nesta semana a Comissão Municipal de Geografia e Estatísticas (CMGE) divulgaram, no Auditório Curiolando Faduol, as primeiras parciais de Apuí e os números apontam para um crescimento significativo.
Exemplo disso é a população que saiu de 17.451 para 18.059 habitantes, um crescimento em torno de 3,9% em um período de apenas três anos. Já os domicílios recenseados que eram 4.268 em 2007 com uma média populacional de 4,51 agora baixaram para 3,9 com 4.720 residências.
Em 2007 o numero de casas desocupadas ou fechadas batiam a casa das 408 domicílios e hoje o total são de 176. No penúltimo censo Apuí tinha 3.855 residências ocupadas sendo 57 delas de forma improvisadas, no ano de 2010 os números também são positivos com 4.525 residências ocupadas sendo que apenas 8 são de forma improvisada.
Quando comparamos as estatísticas de 2000 com a de 2010 os números aumentam ainda mais, a população apuiense dá um salto de 30% de crescimento em uma década. E a população que mais cresceu foi a de homens com 9.571 ou 53% contra 43% num total de 8.488 mulheres, houve também um crescimento de 58,73% da população urbana e de 41,27% da rural com 10.606 e 7.453 respectivamente.
Segundo os membros da comissão os dados já foram confeccionados e repassados aos órgãos competentes, portanto neste momento não há possibilidades de contestar tais números. A comissão disse também que alguns dados não são divulgados neste momento para não distorcer os objetivos dos números.
O chefe da ARPA em Apuí estava presente para saber os dados das áreas de proteção e saiu da reunião decepcionado, pois não foram divulgados os números por setores. Ele acredita que grileiros estavam nas áreas da ARPA esperando os recenseadores do IBGE para serem contabilizados no local e no futuro usarem estes dados para contestar a fiscalização e confirmar residência nas brigas judiciais.
Marquinhos da Macil ficou feliz com os dados divulgados e acredita que já no próximo ano os valores dos repasses serão maiores “com certeza teremos mais dinheiro para trabalhar em prol da população, quanto mais gente mais dinheiro é repassado para o município” disse o prefeito que deve anunciar oficialmente mudanças no quadro de secretários em janeiro.
Foto: AGECOM DE APUI
Redação: Assessoria de Imprensa
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