quarta-feira, 7 de julho de 2010

AÇÃO COMUNITÁRIA. DIGNIDADE CHEGA DE BARCO PARA RIBEIRINHOS ÀS MARGENS DO RIO TAPAJÓS.


Com o apoio pessoal do prefeito Marquinhos da Macil (PSB), ribeirinhos da Comunidade do Colares, que moram há dezenas de anos às margens do Rio Tapajós inauguraram novo Centro Comunitário e receberam luminárias pouco antes da tradicional festa de São Pedro. Todos os anos centenas de pessoas da família do fundador da comunidade e convidados, entre eles indígenas, se reúnem para festejar o dia daquele que tem as chaves dos céus.
Este ano foi diferente, há aproximadamente três meses os ribeirinhos conversaram com o prefeito de Apuí pedindo ajuda para concluir o barracão de convivência, pinturas das casas, reforma da escola e também luminárias para instalar na pequena vila de pescadores às margens do Rio Tapajós. Como o prefeito sempre se preocupou com o social, pediu ao secretário de Ação Social Rubens Carlos de Freitas, o Rubão que atendesse o mais rápido possível as solicitações dos moradores.
Com a presença dos secretários de Ação Social Rubão, de Produção Municipal Serjão, diretor da Conab de Apuí Pr. Hans, de Fazenda Marcelandio e os vereadores Almir Fagundes e Valcir Dall’Agnol, também do vereador Gessinho de Jacareacanga e Rosenildo Colares Lima, popular Rosa, assessor de gabinete do prefeito de Jacareacanga, os moradores reinauguraram a escola, a iluminação da vila e o centro comunitário de convivência.
Para chegar à comunidade são 210 quilômetros de estrada de chão, em um ramal são mais nove quilômetros até o rio Tapajós, depois embarcam em uma voadeira e sobe mais três horas e meia até a comunidade. Momentos de tensão surgem quando se chega às corredeiras, sorte nossa que o nosso piloteiro é o popular Rosa que vive há mais de trinta anos as margens do majestoso Tapajós.
Estas são apenas algumas das ações sociais da prefeitura de Apuí na comunidade dos Colares, em breve o prefeito vai instalar água encanada e entregar uma ambulâncha que atenderão todos ribeirinhos e indígenas do Alto Tapajós que agora estão tendo atenção especial do prefeito de Apuí em parceria com os prefeitos de Maués e Jacareacanga. “Até hoje estas pessoas não tinham a atenção que mereciam, eles necessitam de muitas coisas, mas estas pequenas ações sociais comunitárias dão qualidade de vida todos eles” afirma o prefeito Marquinhos da Macil (PSB) que neste mês entregará seis casas populares para moradores da Barra de São Manoel, uma comunidade que fica a pouco mais de duas horas e meia de voadeira, acima dos Colares.

terça-feira, 6 de julho de 2010

APUÍ SE TORNOU O MAIOR PRODUTOR DE CAFÉ DO AMAZONAS.


Sempa (Secretaria Municipal de Produção de Apuí) busca ampliar cultivo de café no município, mesmo sendo o maior produtor do fruto no Amazonas.
Com o maior assentamento rural da América latina, 670 mil hectares ao todo, o município de Apuí vem se destacando como o maior produtor de café do estado do Amazonas e com incentivos que começaram a partir de 2009, o plantio desta lavoura vem aumentando significativamente. Até a pouco tempo a única referência que os produtores tinham para mostrar sua produção era a festa do Café que acontece na Comunidade do Coruja na primeira semana de junho.
Hoje a Secretaria de Produção entrega mudas selecionadas para os produtores que tem interesse no cultivo de café, que leva em média quatro anos para produzir, somente no ano de 2009 foram distribuído 150mil mudas de café. Segundo os dados da Secretaria de Produção foram mais de meio milhão de mudas de guaraná, açaí, coco, teça e café.
O incentivo ajudou e muito, tanto que a produção deu um salto de quase 100% de um ano para o outro, no ano passado foram mais de 3.400 sacas de 50 quilos e para este ano a estimativa é para mais 6.300 sacas, quem afirma isso é o principal beneficiador do fruto em Apuí, o empresário Leandro Fiori.
São dois caminhões que vão buscar café em coco, cada caminhão tem capacidade de trazer até 15 toneladas de produtos, este é um dos incentivos que o produtor recebe. Na verdade é mais uma parceria da Secretaria de Produção com os produtores de Apuí, eles produzem e a prefeitura escoa a produção mesmo que as estradas não ajudem.
O produtor rural Arlindo Damacena produz em média por ano dois mil e setecentos latões de café em coco, no sítio trabalha ele a esposa e mais três filhos e eventualmente, no período de colheita, alguns trabalhadores que são pagos por produção, quanto mais colhem mais recebem. O Sr. Arlindo conta que sempre teve vontade de produzir um café fino, mas que para esta região, reza a tradição que o café arábica não produz satisfatoriamente ficando como opção apenas o café robusto Conilon.
Seu Arlindo nos conta que em uma viagem que fez para outro estado ele descobriu outra variedade de café que era cultivada, o café congênito. Segundo o seu Arlindo este tipo de café é uma mistura da variedade Conilon com Catuaí. “Eu ouvia muito falar do café congênito, e eu não conhecia tem duas pessoas que já me provaram que em dois alqueires deste café, colheram trezentas sacas de café em dois alqueires de roça de quatro anos”.
O cultivo do café fora da região SUDESTE é bastante diferenciado e em Apuí o produtor colhe em média até dois latões e meio de café em coco por pé em uma cultura de quatro anos sem fertilizantes e correção do solo.
Para Damacena que trabalha a mais de 30 anos no cultivo do café, a explicação para multiplicação na produção de café de um ano para o outro está na maneira como se trabalha com a lavoura. De um ano par outro seu Arlindo duplicou sua colheita de café em coco, de 400 latões para 1.100. A cultura do café em Apuí tem apoio e atenção da Sec. de Produção e em especial da prefeitura.